Algo que realmente foi revolucionário foi a introdução dos futuros acessórios que terão compatibilidade com o Android. A demonstração na conferência deixou claro que o objetivo é criar projetos para que o Android possa ajudar as pessoas a realizar as tarefas de uma forma diferente no cotidiano.
Para fazer isso, a Google...
pretende facilitar as atividades comuns através de um projeto que possibilitará a programadores e fabricantes criarem gadgets compatíveis com os smartphones que rodem o Android. A realização de tal projeto só será possível com a união de software e hardware, o que obrigou a Google a começar a padronizar as coisas. Como? Apelando para o Arduino.
pretende facilitar as atividades comuns através de um projeto que possibilitará a programadores e fabricantes criarem gadgets compatíveis com os smartphones que rodem o Android. A realização de tal projeto só será possível com a união de software e hardware, o que obrigou a Google a começar a padronizar as coisas. Como? Apelando para o Arduino.
Em um primeiro momento, esse nome soa bem estranho. Já o segundo pensamento é de que o tal Arduino seja uma nova tecnologia da Google. Na verdade, a estranheza do nome é comum, afinal, você não deve ter ouvido falar nesse assunto antes. E achar que o Arduino é uma nova cartada da Google é um engano comum.
Apesar de a empresa ter introduzido o assunto para muitos, ela não detém quaisquer direitos sobre a plataforma. Na realidade, o Arduino já existe há um bom tempo e foi desenvolvido em cima de outras ideias. Mas antes de entrar na história e nos mínimos detalhes, vamos explicar o que exatamente é essa plataforma.
Afinal, o que é o Arduino?
Cruamente falando, o Arduino é um conjunto de ferramentas que possibilitam a criação de aparelhos eletrônicos. O objetivo desse projeto é facilitar a vida dos amantes da eletrônica que buscam uma maneira descomplicada de montar pequenos protótipos.
Tecnicamente, podemos dizer que o Arduino é tanto um software quanto um item básico de hardware. Ao mesmo tempo em que ele é um SDK (kit de desenvolvimento de software), é também um ADK (kit de desenvolvimento de acessório).
A ideia do Arduino é possibilitar que desenvolvedores criem aplicativos específicos para rodar em um circuito eletrônico básico. A partir de tais circuitos, o Arduino possibilitará a criação de gadgets e eletrônicos de alta qualidade.
Circuitos eletrônicos baseados na placa básica do Arduino podem receber diversos tipos de sinais, graças aos sensores (como mostrado na imagem abaixo) que podem ser adicionados nos protótipos. Além disso, projetos baseados no Arduino podem aproveitar tais sinais para interagir com outros aparelhos. Com isso é possível controlar luzes, motores e outras funções de dispositivos compatíveis.
Placas Arduino possuem um microcontrolador especial, o qual torna os eletrônicos ainda mais robustos. Esse pequeno chip pode ser programado através da linguagem Arduino (que é baseada na Wiring) e do ambiente de desenvolvimento Arduino (que tem parte do código copiado do software Processing).
Só para esclarecer, os dispositivos baseados no Arduino podem funcionar de maneira independente (sem a necessidade de um software de alta complexidade) ou podem se comunicar com aplicativos instalados em um computador. O Arduino traz essa flexibilidade justamente para que o programador tenha a liberdade de escolher se prefere criar algo simples ou montar gadgets robustos.
E mais: além da personalização do software, os interessados no Arduino podem escolher se preferem iniciar a montagem do circuito do zero ou se preferem adquirir uma placa pré-montada (com os microcircuitos já interligados). Para melhorar ainda mais, o software de programação do Arduino é gratuito, assim como os arquivos de referência para os desenhos dos circuitos.
Leia mais em: Tecmundo
Lara Vieira
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